segunda-feira, 12 de julho de 2010

Mixers Digitais Yamaha M7 CL48 ES




O Mixser digital mais popular do mundo vira superfície de comando.

A M7CL 48 ES, tem como principal mudança a conexão Ethersound para conectar os prés de microfone “State of the art” SB 168ES.

Placa Ethersound e mais uma terceira porta

A M7CL-48ES tem três portas de rede padrão Ethersound, duas para conectar até três SB168ES em Daisy Chain ou Ring e a terceira para conectar um computador para uma permanente monitoração.
Conexão sem segredos é Plug and Play.

Para conectar os SB168 ES na configuração Daisy Chain é muito fácil, tudo que você precisa usar é um cabo de rede apropriado e conectar todos os SB168ES a M7CL 48-ES você não irá precisar do ES Monitor* pois tudo é configurado automaticamente.

Entradas e saídas analógicas.

Todas as entradas de 1 a 48 não estão mais alojadas no console. Na nova M7CL-48ES só tem 8 entradas e 8 saídas analógicas. As entradas analógicas de 1 a 48 estão localizadas nos três SB168 ES.

Três Slots para flexibilizar o trabalho.

Existem 3 slots na M7CL 48 ES para placas adicionais, como: Placa de gravação; Dante e Madi, Monitoração de palco; Avion, Placa de Plugins Waves, Waves SoundGrid

Novos pianos YAMAHA P95 / P95 S


Características

Com o P-95, os músicos têm ao seu alcance o timbre de piano com alta qualidade sonora e dinâmica além de excelente resposta, adicionados a um moderno sistema de alto-falantes. Tudo isso em um equipamento leve e compacto, fácil de ser transportado.

* 88 teclas GHS(Graded Hammer Standard) com acabamento opaco nas teclas pretas
* Novas Canções de Demonstração
* Qualidade Sonora Melhorada – Novo sistema de alto-falantes
* 64 notas de polifonia – 10 Timbres
* MIDI IN/OUT

Graded Hammer Standard (GHS), acabamento opaco nas teclas pretas

Da mesma maneira que um piano acústico tradicional, as teclas da região grave são mais pesadas, ao passo que as teclas da regiões média/aguda são mais leves. Essa é a tecnologia Graded Hammer Standard (GHS), aplicada no mecanismo do teclado. Além disso, o acabamento das teclas pretas é opaco, proporcionando um toque fino e elegante semelhante aos pianos acústicos. A sensibilidade das teclas também pode ser ajustada ao estilo do músico. O mecanismo GHS proporciona o “feeling” autêntico de piano acústico em um instrumento extremamente leve.

Design Compacto e Fino

O design moderno e elegante do P-95 se adapta a qualquer estilo de decoração, e ocupa o mínimo espaço possível.

Advanced Wave Memory (AWM) Dynamic Stereo Sampling

O segredo da qualidade sonora da Yamaha é a avançada tecnologia de geração sonora AWM (Advanced Wave Memory) Dynamic Stereo Sampling, um sistema que cria precisamente o realismo de um instrumento acústico, utilizando tecnologia digital para gravação do som do instrumento e aplicação de filtros digitais nas amostras gravadas. Com isso, a dinâmica é muito mais precisa desde um pianíssimo até um fortissimo.

Sistema Interno de Alto-Falantes Interno

O P95 conta com um sistema de amplificação altamente eficiente que entrega alta qualidade em um piano digital leve. São 6 watts de potência por canal.

Sons de Alta Qualidade

No P-95, o músico pode optar por sons como Grand Piano, Electric Piano, Organ, Harpsichord, Vibraphone, Strings e os novos Choir e Jazz organ. Cada um destes timbres foi minuciosamente gravado e reproduzido pela Yamaha com total atenção aos detalhes

50 Canções Preset para Piano

Para deleite musical, a Yamaha selecionou 50 músicas para piano que podem ser ouvidas no P95. Estas canções foram escolhidas pela sua beleza e funcionalidade. Uma vez que muitas são canções para piano erudito, o músico pode ouví-las como referência.

Sonoridade: uma questão de gosto e de bolso

O que é sonoridade?
"Também chamado de timbre, timbragem ou “coloração”, dependendo do contexto. Este último termo vem da comparação do timbre de cada instrumento com uma cor diferente. Por exemplo, as guitarras tem um timbre característico, mas há diferenças entre produtos de diferentes marcas e modelos. Da mesma forma, há o amarelo, mas também há diversos tons de amarelo".
É exatamente aí que reside a grande questão dos que trabalham com música: a sonoridade que se consegue obter com um determinado instrumento. Quando os leigos comparam um instrumento da marca A com um instrumento da marca B, vão falar de preço, de qualidade do material, de resistência do produto, de garantia, etc. Quando dois músicos vão comparar instrumentos, vão falar das timbragens que conseguem obter com eles!

Evidente que preço/qualidade/resistência/garantia entra na conta do custo/benefício do instrumento, mas o que os músicos procuram, acima de tudo, é a melhor sonoridade possível. Muitas vezes a questão do preço fica relegada a segundo plano.

Os fabricantes também procuram fabricar instrumentos de timbragens cada vez melhores. Conversei com um gerente de produção de pratos de bateria de uma marca brasileira. Ele contou que já testaram, na empresa, mais de 1.000 formulações diferentes para o material dos pratos. Segundo ele, já tentaram vários metais e misturas diferentes entre ferro, cobre, níquel, prata, estanho, chumbo, bronze, etc – só não tentaram ouro porque ficaria inviável economicamente. E cada formulação “soa” diferente da outra. E mesmo assim, com 1.000 formulações distintas, ainda não se conseguiu atingir a sonoridade que alguns outros fabricantes já conseguiram. Mas vão continuar tentando!

Essas 1.000 formulações diferentes foram conseguidas ao longo de décadas de trabalho e investimentos. Cada novo teste tem sempre um custo, visto a necessidade de se adaptar moldes e formas. Nesse tempo, alguns materiais que pareceram promissores de início revelaram-se problemáticos depois de alguns anos (já viram um prato de bateria todo enferrujado? É um dos testes que não deram certo). Mas com o tempo e a experiência, eles tem se aprimorado mais e mais, e a sonoridade atualmente obtida já é considerada ótima, tanto que exportam para diversos países.

É importante ressaltar isso: a experiência que um fabricante ganha ao longo do tempo. Não é todo violino Stradivarius que soa maravilhosamente bem. A fase áurea dos seus produtos foi entre 1702 e 1722, onde o aperfeiçoamento da sua técnica chegou ao máximo. Muitas vezes, a grande diferença entre um instrumento de marca A para outro de marca B é exatamente isso: a experiência que o fabricante possui. Experiência no sentido amplo: no projeto, no cuidado com as técnicas de produção, na escolha do material, etc!

Enquanto um fabricante aperfeiçoa as técnicas de construção dos seus produtos (enquanto ganha experiência), “pequenos” ajustes são feitos. Materiais que a princípio funcionavam bem mas que tem pouca resistência à passagem dos anos são substituídos por outros melhores. Um produto projetado em um clima seco sofre quando em um clima úmido (um braço de guitarra/baixo pode empenar, e com isso estragar a sonoridade do instrumento). Quando o fabricante nota a existência desses problemas, refaz toda a sua manufatura pensando em produtos cada vez melhores. E isso é bom, muito bom.

Em resumo: em busca da melhor timbragem, acaba-se ganhando experiência. E com a experiência vem a melhor qualidade e a maior resistência. E com mais qualidade e melhor resistência, pode-se aumentar a garantia do produto. O lado ruim é que tudo isso, é claro, reflete-se no preço. O material mais resistente sempre também é mais caro! Há sempre um preço (maior) a se pagar por um produto de melhor qualidade.

Muito raramente vê-se uma empresa nova lançar produtos de excepcional qualidade logo de início. Quando acontece, em geral é por causa de “altos investimentos em pesquisa” (em alguns casos, é puro eufemismo para "contratação de ex-empregados do concorrente" ou "espionagem industrial").

Evidente que não estamos querendo dizer que empresas em “início de carreira” ou de marcas desconhecidas vão fazer produtos ruins. Algumas surpreendem. Mas em geral, o que acontece é que, com pouca experiência, ainda tem muitos “detalhes” a acertar. Talvez até consigam uma ótima sonoridade logo de início, mas que adianta muitas vezes ter um ótimo instrumento por dois ou três anos, prazo em que ele empena e a boa sonoridade se perde? Há desvantagens, mas é necessário lembrar que também inúmeras vantagens: em geral, o preço é muito menor que um produto de “primeira linha”.

Tudo vai depender do preço que se quer pagar pelo produto! Provavelmente alguém que está aprendendo a tocar violinos vai começar com um bem simples e barato. À medida que aprende mais e melhora sua técnica, busca instrumentos de cada vez melhor sonoridade. Claro que existem também a questão mercadológica. Há empresas que se dedicam apenas a fazer produtos top, outras que se dedicam a fabricar apenas produtos de baixo custo, outras que produzem para produtos tanto para um quanto para o outro público. Mas - inegavelmente - com a experiência os produtos se tornam melhores , ou pelo menos deveriam - é a ordem natural das coisas. Quem anda para trás é caraguejo!

Na busca busca de uma melhor sonoridade, há especializações interessantes. Um mesmo instrumento pode ser feito especialmente para um tipo de música, como por exemplo existem arcos de violino fabricados especialmente para se tocar alguns estilos musicais. O tipo de arco muda a sonoridade do instrumento e o adequa ao tipo da música! Da mesma forma, pode-se fazer instrumentos com uma ou outra característica voltada a um tipo de situação que os músicos enfrentam, tanto em sonoridade quanto em qualidade/resistência.

Na busca pela sonoridade perfeita, chega-se ao extremo de alguns músicos recorrerem a luthiers (profissional que conserta/fabrica instrumentos musicais) para a confecção ou adaptação de instrumentos conforme o seu gosto pessoal, até atingir o o que eles consideram “som perfeito”. Claro que instrumentos personalizados custam muito mais que os produzidos em série, mas é o preço que se paga pela sonoridade perfeita – pelo menos na opinião daquele músico.

Agora, entramos em um campo um pouco perigoso... o que é gosto de um, não é de outro. O que um considera “som perfeito”, o outro acha que não é. Na verdade, cada músico tem a sua preferência pessoal e o seu público. Se o músico gosta de tocar em um violão “xing-ling”* (e o seu público gosta disso também), não há problema algum, e isso deve ser respeitado.

Sonoridade de equipamentos de áudio

Em áudio, cada equipamento também tem uma sonoridade própria! Quem fala que “mesa de som é tudo igual” ou “microfone é tudo a mesma coisa” não entende nada de sonorização! Releia o texto acima, mas onde falamos “instrumentos”, troque por “equipamentos”. Onde falamos em Stradivarius, troque por “Rupert Neve”, talvez o maior e melhor projetista de equipamentos de áudio do mundo!

Da mesma forma que um instrumento da marca A difere da marca B, existem fabricantes e fabricantes de equipamentos de áudio. Alguns, novos, tentando ganhar espaço no mercado, mas ainda com vários “detalhes” a acertar. Detalhes que fazem grandes diferenças na resistência e qualidade geral do produto. Como existem outros, já consagrados como exemplo de equipamento confiável e de excelente sonoridade. Claro que com custos também bem diferentes.

Alguns funcionam muito bem em estúdios, onde a energia é limpa e não ficam sacolejando como nas estradas. Outros, aguentam variações enormes de voltagem e anos de sacolejos, mas tem timbres mais fracos, pouco adequados para gravações profissionais. E há os de excelente sonoridade e que ainda são extremamente robustos. E cada um deles tem um preço!

Mas o importante é: cada um deles muda o som da fonte sonora (voz/instrumentos) um pouco. Não há como evitar isso. Algumas mudanças serão imperceptíveis, outras serão para melhor, outras serão para pior. Da mesma forma que um músico procura uma sonoridade perfeita no seu instrumento, o operador de som procura também equipamentos com a melhor coloração possível.